Em consequência dos progressos sociais das últimas décadas, as exigências referentes à qualidade das políticas públicas aumentaram ao mesmo tempo em que houve uma redução de confiança nas instituições políticas por uma parcela da população, o que representa um novo desafio aos partidos políticos. Além disso, devido ao financiamento privado das campanhas políticas, houve uma intensa ampliação da influência das empresas nas decisões políticas.
Problema que procurou resolver-se se instituindo o sistema publico de financiamento de campanha.
No entanto, seja pelos valores propostos para esse financiamento, no pleito desse ano estarão sendo utilizados, R$ 4,9 bilhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o Fundo Eleitoral, destinado aos partidos políticos para as Eleições Gerais de 2022, seja pela distribuição desigual desse Fundo, o fato é que ainda se carece de um sistema paritário e justo para que os partidos políticos exerçam sua representatividade, através de seus quadros de candidatos.
Assim, como descrito acima, o sistema político brasileiro ainda apresenta uma série de problemas estruturais e debilidades institucionais. Essas questões, aliados à crise que a democracia vem enfrentando em todo o hemisfério ocidental, deixam clara a necessidade de ampliar os debates sobre o futuro da democracia, a participação política e as reformas necessárias.
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