Para uma geração
A primeira madrugada?
Lições de uma poesia, Salmos 24.
Um bom momento para aprender a viver, a segunda dois é o segundo dia do novo ano, o tempo não pára! Quantas ocorrências nas primeiras horas do ano, não parece, mas já é a segunda madrugada do novo que se esperava. Essa intensidade pode nos afastar da sensatez, todos continuamos sobre uma terra que não nos pertence até que “subir”, ou descer dela seja uma realidade próxima.
Preocupado com o inevitável, a poesia de um antigo Rei, também mortal, desenvolve a ideia de permanência, descortinando o desejo comum das criaturas.
Oferece dicas para se chegar à um lugar reservado onde essa inquietação não fará parte do efetivo exercício da vida plena, condição que Jesus Cristo chamou de “abundante”(João 10.10).
Agrupando as informações para quem almeja essa conquista o poeta identifica como “geração dos que buscam [e glorificam] a face de Deus”.
Essa é outra importante lição, a ideia de geração, mais profunda que a ideia de povo, dado a ênfase na relevante distinção entre o comum e o especial, entre o ser criado e o ser gerado. Aborda, com linguagem simples, um complexo processo de modificação, “mãos limpas, coração puro e alma entregue”(Sl.24.4), necessário para ocupar um lugar com a garantia de alcançar a desejada existência permanente.
Junta-se a esse aprendizado proposto o pedido especial dirigido ao Criador por um outro grande estadista, reconhecimento dado a quem de fato se ocupa responsavelmente com as pessoas sob sua gestão, observado na inspirada oração registrada no Salmos 90.12 “Ensina-nos a contar nossos dias”.
Conhecer essa fórmula “matemática” da felicidade significa alcançar a sabedoria necessária para viver alegre todos os dias(Sl. 90.14), “antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: não tenho neles prazer”(Ec. 12.1).
Vida feliz, objetivo de quem deseja permanecer vivendo, pois o contrário na faz sentido algum, faz parte de um aprendizado como testemunha o apóstolo Paulo em uma das suas cartas, Fp 4.11.
Essa prática nos remete ao conceito de vida plena, abundante, citado anteriormente, construído a partir da vivência e das palavras de Jesus Cristo que deixam contribuições diversas já experimentadas por muitos outros que formam a geração dos que vivem, como na composição do irmão Manuel da Silveira Porto Filho, bem “junto ao coração de Deus”(Salmos e Hinos), a quem cabe testemunhar do outro tempo que aprendeu a contar.
Fraterno abraço
Pr. Lindberg Morais
Feliz Natal
Não é um jargão comum do dezembro de todos os anos, é muito mais!
Natal não é apenas feliz, é a própria felicidade das pessoas, pois Jesus é a alegria da humanidade.
Natal é mais porque nada é mais ou melhor do que a certeza que não há fim porque ele é sempre o começo.
Assim nos despedimos de 2022, usufruindo da alegria antecipada que emerge da esperança renovada que o Natal nos oferece.
Portanto, recordemos a frase do nosso amigo Presidente: a “Democracia Cristã ressurgiu para a eternidade”. O que dura para sempre cruza intempéries, cria robustez para resistir a dura travessia de um Natal a outro.
Esse é o nosso caminho, jamais desistir da vida digna, plena e feliz para todos. A DC nasceu para servir, não se contenta com a felicidade de poucos.
Abençoado seja 2023
Fraterno abraço
Prof. Lindberg Morais
Pte Fundação Democrata Cristã
A Democracia Cristã – DC – foi fundada em terras brasileira em 9 de julho de 1945, nas escadarias do Teatro Municipal em São Paulo. A exemplo da Itália e da Alemanha, que se reergueram dos escombros da Segunda Guerra Mundial graças ao ideário Democrata Cristão. O ideal do partido sempre foi de contribuir para se estabelecer em terras brasileiras uma sociedade verdadeiramente livre, justa e solidária, como propõem Democrata Cristão em todas as mais de 100 nações onde se faz presente. No Brasil não foi diferente e Cesarino Junior, seu fundador, jurista renomado que teve grande participação na confecção das leis trabalhista de Getulio Vargas, CLT,, plantou a semente que a 77 anos dá frutos para que o país tenha políticas publicas para a redução da pobreza, acesso a educação, melhor distribuição de renda e igualdade de oportunidades para todos.
Durante todos esses ano a começar pelo próprio Cesarino, passando por Franco Montoro, Queiroz Filho e outros, o partido encontrou em José Maria Eymael um de seus maiores expoentes. Presidente Nacional da legenda, eleito Deputado Federal Constituinte pela DC, Eymael tem escrito as páginas mais recentes da história da Democracia Cristã em todo Brasil.
Nesses próximos dias 25 e 26 de novembro, a DC promove seu XXIV Encontro nacional de Presidentes Estaduais e recebe em São Paulo Lideranças jovens e femininas ao lado de filiados, amigos e simpatizantes para uma grande festa e reflexão dos últimos acontecimentos políticos e a divisão na qual se encontra a população brasileira, face aos resultados dessa ultima eleição, sempre assente ao seu papel de grande pacificadora Nacional.
Democracia Cristã: Construindo uma sociedade livre, justa e solidária!
Novamente no chão da fábrica, oficina do Criador, revisando ferramentas tocado por esperanças diante de uma antiga inquietação: especialmente, em dia da República alcançada. É mesmo possível um mundo melhor para todos?
Para esse exercício faço a opção pela técnica conhecida, do coração para a razão, dado a percepção de experiências anteriores que nos leva a rever chaves conhecidas. Na presente reflexão fica marcada a poesia dos Salmos 12 e 32, que auxiliam na busca de rota para gerações sem rumo.
Volto a sentir que Deus usa a poesia na esperança de reconstituir a natureza humana ao sugerir o entrelaçar de lições antigas para reencontrar caminhos em busca da felicidade perdida.
A realidade citada acima não é juízo pessoal recente, é uma constatação progressiva nas relações sociais. Vivemos no mundo, que o reconheço como empreendimento divino entregue à gestão humana, empobrecido pela ausência de pessoas piedosas. Habitamos em um ambiente cruel, dominado pela falsidade de bajuladores, homens e mulheres de corações fingidos, uma sociedade de desumanizados que têm prazer em semear o medo e fechar os ouvidos diante do clamor nas praças, o lugar público das reivindicações àquele que tudo pode.
Essa situação é inaceitável e se torna repugnante, quando muitas vezes, ocorre sob o pesado braço da hipocrisia estendido no ombro dos famintos, para sussurrar – pode contar comigo, vamos orar! Uma linguagem atualizada para dizer que o pão que temos não dá para dividir. Zombam das pessoas velhas, dos jovens e crianças que sentem falta de amparo e proteção, sobrando-lhes o recurso do grito contra o crime quase perfeito, “Socorro, Senhor! Porque já não há criatura piedosa” [Sl. 12.1-2],
Sem fugir da revisão pessoal, trago essa pergunta, primeiro à minh’alma, quem são essas pessoas que faz tanta falta? Estamos a falar de uma espécie em acelerada extinção, a sentida ausência de criaturas com “espírito sem crime”, Sl. 32.2.
A expressão, ” meus constantes gemidos”[32.3] resume muito bem quem são esses invisíveis passageiros da agonia. Aqueles que vivem em permanente autocrítica, cujos olhos veem e o coração sente a dor incomoda de uma alma distante do outro, conduta que passo a compreender como legítima e própria do espírito republicano.
São os que se tratam por meio de súplicas [32.6], que não se calam escondidos na indiferença, pelo contrário, confessam e deixam a arrogância, a ganância e outros males que incomodam a consciência ocupada por Jesus Cristo. Piedosos são os que sabem que não podem encontrar-se com o Criador com as mãos sujas pelos maus tratos ao próximo, a quem lhe cabe amar. Em oração e serviço, ao lado, para não perder o compasso!
Saudações e compromisso da Democracia Cristã. Prof. Lindberg Morais
Em consequência dos progressos sociais das últimas décadas, as exigências referentes à qualidade das políticas públicas aumentaram ao mesmo tempo em que houve uma redução de confiança nas instituições políticas por uma parcela da população, o que representa um novo desafio aos partidos políticos. Além disso, devido ao financiamento privado das campanhas políticas, houve uma intensa ampliação da influência das empresas nas decisões políticas.
Problema que procurou resolver-se se instituindo o sistema publico de financiamento de campanha.
No entanto, seja pelos valores propostos para esse financiamento, no pleito desse ano estarão sendo utilizados, R$ 4,9 bilhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o Fundo Eleitoral, destinado aos partidos políticos para as Eleições Gerais de 2022, seja pela distribuição desigual desse Fundo, o fato é que ainda se carece de um sistema paritário e justo para que os partidos políticos exerçam sua representatividade, através de seus quadros de candidatos.
Assim, como descrito acima, o sistema político brasileiro ainda apresenta uma série de problemas estruturais e debilidades institucionais. Essas questões, aliados à crise que a democracia vem enfrentando em todo o hemisfério ocidental, deixam clara a necessidade de ampliar os debates sobre o futuro da democracia, a participação política e as reformas necessárias.
Fundação Democrata Cristã: Por um Brasil justo, livre e solidário!
O voto, ou sufrágio, como é também conhecido, é um dos principais instrumentos utilizados para eleições de representantes políticos ou para tomar decisões políticas, em espaços em que há consulta popular para isso, como nos casos de referendos ou plebiscitos.
As votações que existiam durante a colônia e durante o Império brasileiro estavam restritas a homens que detinham certo nível de renda. Com o advento da República, o voto foi estendido aos demais homens, mas não às mulheres. Estas somente puderam participar das eleições no Brasil a partir de 1932, com a reforma do Código Eleitoral.
A existência dos períodos ditatoriais, como entre 1937 e 1945 e entre 1964 e 1985, diminuiu muito a abrangência da participação política dos cidadãos na escolha de seus representantes políticos. A restrição histórica à participação de boa parte da população na escolha de seus representantes através do voto fez com que o sufrágio universal estabelecido na Constituição de 1988 ganhasse uma enorme importância.
Por meio do voto, é possível ao eleitor escolher dentre um leque de opções previamente estabelecido uma pessoa que o representará em algumas das instituições políticas por um período determinado. Essa escolha, na forma ideal, deve ser feita com consciência política e após uma análise das propostas do candidato e de sua viabilidade de aplicação, além do histórico pessoal e político do candidato.
Intensas campanhas são feitas para combater a compra de votos, uma prática ainda comum durante as eleições no Brasil. Através da compra do voto, políticos com maior poder econômico conseguem influenciar de forma considerada não ética um maior número de eleitores. A compra de votos é crime no Brasil, mas isso não quer dizer que ela não exista.
Por outro lado, diversos posicionamentos críticos em relação à democracia representativa apontam que os financiamentos de campanhas, que são legais, acabam também fazendo com que as classes que têm maior poder econômico coloquem seus representantes no poder, limitando a abrangência da democracia. Nesse caso, somente as campanhas eleitorais milionárias teriam capacidade de serem vitoriosas nas principais eleições.
Outra característica do voto no Brasil é que ele é obrigatório. Há campanhas para que o voto seja facultativo, uma escolha das pessoas que querem eleger seus representantes. A favor desse posicionamento há o argumento de que tal medida diminuiria os casos de corrupção nas eleições, além de ampliar a possibilidade de escolha dos cidadãos, já que poderiam começar escolhendo se querem votar ou não.
Há ainda posicionamentos de crítica mais profunda às eleições, principalmente as decorrentes das campanhas do voto nulo. A prática de anular o voto visa expor um descontentamento com todo o sistema da democracia representativa ou, em alguns casos, a insatisfação com os candidatos que são apresentados. Acompanhe também a discussão desse tema em nosso podcast: Diferença entre voto nulo e voto em branco.
Em muitos casos, a crítica à representatividade indica uma limitação dessa forma de organização, que exclui da participação política direta a maior parte dos cidadãos, afastando-os desse tipo de prática, que se limitaria a votar apenas em certos períodos, em candidatos previamente escolhidos por agremiações. Nesse sentido, nos intervalos das eleições, os cidadãos ficariam afastados das decisões políticas, já que delegariam essa função a seus representantes.
Os vários posicionamentos no debate demonstram a importância do voto na prática política brasileira.”
Fonte https://brasilescola.uol.com.br/politica/importancia-voto.htm
Segunda-feira, 20 de junho, a Direção Executiva da Fundação Democrata Cristã, vai se reunir para eleger seus novos Conselheiros.
Desde a sua fundação a FDC tem demonstrado transparência em seus atos e carimbado sua marca de qualidade nos cursos que promove, que podem ser acessado nessa página e que visam a formação da cidadania e a promoção de uma visão de Brasil que trás a marca da Democracia Cristã.
Damos as boas vindas aos novos membros que serão eleitos na certeza de que farão o melhor para contribuirmos na construção de um país livre, justo e solidário.